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Mostrando postagens com o rótulo pessoal

When Your Magic Pills Are Called Burpee

  Fonte: imagem feita por IA via Microsoft Designer   Everybody knows someone who takes medicine every day , or has chronic pain …or even both.   My modern issue is anxiety , and it has become worse during the pandemic . Since 2020, I have been working from home more than 90% of the time. It was amazing in the beginning; my routine is flexible, and I can decide when and what I will do throughout my day.   As a good Sagittarius woman, I love to be free to decide my commitments. However…again, as a good Sagittarius woman, I have a lot of energy, and it became a problem . Moreover, it was not the flexibility of time that became a big deal , but the flexibility of…my body. Working from home shows me how anxiety may be a problem; I couldn't focus on work and I felt restless on my chair.   Yes…I have tried to decrease the caffeine, but it did not work. Three 250 ml cups of coffee were not the issue - maybe a little. My psychologist even thought that I could have A...

Entre balas e doces ~

Em meus 24 anos de existência, percebi que minha paixão por doces foi diminuindo. Bom, nunca fui aquela formiga louca por uma guloseima melada de tanto açúcar! Mas gostava de ir até as vendinhas do bairro gastar minhas moedas em balas e chicletes. Contava cada centavo que tinha pelo meu quarto e trocava por um saco cheio de docinhos variados, que acabavam até o dia seguinte. Era divertido ficar rodando o baleiro, sempre na esperança de encontrar algum sabor diferente. Mesmo quando não encontrava, não me importava. Estava feliz com o que via ali: bala de maçã verde, morango, coca-cola e aquela salada de fruta na parte das Dimbinhos. Me acabava. Dentre as simples às recheadas das balas, as que mais gosto são aquelas que parecem puras pedrinhas de açúcar. Coloridas, retangulares, ou até circulares com um vazio de coração no centro, estas são as que mais me dão prazer de comer. Se esfarelam a cada mordida, porque não resisto apenas aguardar se desfazer na boca. E sinto cada peda...

Refúgio caótico ~

Às vezes, tudo o que mais quero é me esticar num gramado e sentir o solzinho de inverno tocar minha pele, enquanto um bando de maritacas se exaltam numa árvore próxima.  Não conheço muitos lugares no meio da cidade para isso, e faz uns anos que passei a ter uma visão negativa dos parques de São Paulo: pedaços de terra “ilhados” em meio à selva ~suja~ de pedra, que tentam passar a falsa impressão de que aqui na metrópole, você ainda pode se manter conectado à natureza.  Parece uma forma de tentar compensar a enorme poluição química/visual/auditiva/psicológica que Sampa bombardeia diariamente sobre nós. Fico sentada num desses parques, cercada  por árvores, gritos de criança, ouvindo as buzinas nervosas do outro lado do portão, sem encontrar a calmaria primária que eu procurava.  Consciente de que ainda me encontro em meio ao caos.  Vivendo uma experiência artificial do que eu desejava. Cidadãos que não parecem enxergar o mundo em que vivem; olh...

Café com letras ~

Sou uma viciada em café. E em livros. E em ambientes aconchegantes. Aí você junta esses três elementos e pronto, meu organismo se afoga em serotonina. Café e um livro combinam. Um sofá com mesinha combinam. Um livro sobre essa mesinha combinam. Por que não adicionar um café nela também? Beber café é um ritual. Aprecio cada gole da bebida, sem pressa de acabar, usufruindo de cada gotícula que percorre minha língua. Não funciona se estou com pressa. O mesmo ocorre com leituras: preciso estar num lugar favorável, tranquilo, para absorver cada palavra. É como se estivessem num mesmo mar em que podemos mergulhar, sem correr o risco de afogar uma ou outra. A melhor coisa que fizeram foi adicionar uma cafeteria numa livraria. O ambiente entre livros é extremamente confortante. Todos absorvidos entre as prateleiras, olhando capas, folheando páginas, ou sentados num canto lendo previamente alguma publicação. Há uma concentração ali, e junto dela um agradável silê...

Isso não é um cachimbo ~

Em muitos momentos em que saio para fotografar, recordo-me da obra de René Magritte "Ceci n’est pas une pipe" (Isso não é um cachimbo). Fotografia é uma arte, e com certeza não fugiria da ideia de que é apenas uma representação de uma cena (ou objeto), não a cena em si. Pode parecer óbvio, mas na hora não se passa na cabeça, até o instante em que não consigo registrar com exatidão o que está à minha frente comparada em como aquilo se parece aos MEUS olhos. É extremamente frustrante quando visualizo algo com tanta beleza, mas pela tela da câmera essa beleza se perde. Não importa o ângulo ou configurações que aplico, nunca sai com a mesma perfeição que meus olhos enxergam. Sempre busco em minhas fotos expor o melhor do objeto em questão, ou quando um conjunto de elementos se juntam harmoniosamente, tento captar essa harmonia, mas nem sempre consigo. Não sei se eu deveria estar chateada com algo assim, até porque minha visão nunca será igual a do...

Questão de detalhes e perspectivas ~

Quem me conhece sabe como gosto de tirar fotos. Não sou nenhuma profissional, nem fiz cursos, apenas tenho como hobby registrar momentos e cenários que vivo no dia-a-dia. Por mais que passemos quase sempre pelos mesmos lugares de segunda a sexta, essa mesma cena pode se transformar em outra dependendo dos olhos de quem vê. Em minhas fotos, gosto de tentar pegar ângulos diferentes de lugares que estamos habituados, na tentativa de capturar o melhor que eles tem a oferecer, numa perspectiva que na maioria das vezes passa batido pelas pessoas. Um dos vastos gramados dentro da USP Butantã Além disso, certos detalhezinhos acabam sendo ignorados. Ao contrário dos objetos mais fáceis de serem detectados pela nossa visão, principalmente aqueles que ficam na altura de nossos olhos, muitas minuciosidades carregadas de beleza e detalhes próprios simplesmente tem sua existência esquecida, ou julgada como de pouca importância para darmos a devida atenção. Adoro reparar em cada pedaci...

Faísca e Fumaça: os corvos que marcaram minha infância ~

  Quando me perguntam o que eu gostava de assistir quando criança, não é Saint Seiya nem Pica-pau que me vem primeiro na cabeça, e sim,  Faísca e Fumaça .  Não são todos que lembram desse desenho e não recordo exatamente em que ano passava na Globo. Provavelmente, foi na mesma época do Manda-Chuva , Pepe Legal e A Tartaruga Touché .  Quem não lembra do desenho, pode recordar de alguma vez alguém mais velho ter usado o nome deles para apelidar alguma dupla de amigos inseparáveis e que vivem aprontando juntos (não só eles, mas outros também, como Tico e Teco , Jambo e Ruivão , Bob pai e Bob Filho , ou até Pink e Cérebro , dos mais recentes). Faísca e Fumaça ( Heckle and Jeckle , na versão original) são dois corvos idênticos e seguiam a linha da primeira fase do Pica-pau : personagens que viviam incomodando alguém, trapaceavam, zombavam de tudo e todos, eram sarcásticos, não levavam nada a sério, ajudavam presidiários a fugir, roubavam e, alg...

Clássicos que valeram cada segundo ~

A leitura deveria ser um hábito e uma atividade prazerosa para todo mundo, porém, nem todos se entregam à montanhas de livros com essa voluntariedade e sorriso estampado no rosto. Creio que isso só piora quando a escola (ou o vestibular) força os alunos a lerem livros que, de primeira, não o interessam nem um pouco, mas por serem clássicos da literatura nacional, acabam impondo.  Não é nada agradável começar o livro e, a cada três linhas, ficar verificando o quanto falta para acabar porque já está de saco cheio dele. Ou começa a ler no piloto automático, mas mandar a mente para outra dimensão, chegando no final da página sem saber o que acabou de ser lido. Tudo se torna mais chato quando passa a ser uma obrigação. Não está fazendo porque ficou curioso e foi atrás, mas sim porque algo ruim pode ocorrer se não o fizer (por exemplo, perder nota em alguma atividade referente à ele na escola, errar todas as questões sobre ele no vestibular e ser reprovado, etc).  Por...

Garrancho nosso de cada dia...~

Lembro nitidamente de meus tempos de escola que todas as garotas da sala, independente se estávamos na quarta série, tendo 10-11 anos, tinham letras LINDAS.  Sempre que alguém precisava pegar matéria para copiar, era sempre escolhido o caderno de alguma das alunas, de preferência a mais CDF, mas podendo ser de qualquer uma, desde que fosse menina.  Os garotos geralmente tinham aqueles famosos garranchos, e alguns piores que dos outros, carinhosamente referidos mais como hieróglifos do que letras. E se algum tinha letra bonita, era motivo de espanto para a sala.  Em dias de prova, lembro de professores pedindo com todo amor do coração para que os alunos escrevessem com letra legível, porque era quase impossível corrigir questões que eles nem sabiam o que estava escrito. Por um tempo, lááá no prézinho, os professores costumavam utilizar cadernos de caligrafia para que treinássemos a letra cursiva. Praticamente todo dia tinha lição de casa usando-o, para sempre fi...

"Quem ainda lê revistas??" ~

Esses dias estava lendo artigos na internet, e na busca de matérias pelo Google, deparo-me com uma notícia antiga que falava do corte que a Editora Abril realizou uns anos atrás, fechando várias publicações e demitindo uma galera. Chamou-me a atenção um post de um blog aleatório que comentava isso, alegando que era previsível pois “hoje em dia, quem ainda lê revistas impressas?”. Achei engraçado o jeito que a questão foi colocada. Posso estar enganada, mas pareceu julgar que só gente esquisita ainda compra revistas impressas. Lembrou-me muito o debate que teve sobre a possível extinção dos livros perante os e-books. Sinceramente, assim como estes, creio que ainda há muitos que preferem uma leitura de papel do que virtual. Eu mesma acho muito melhor estar ali, com a publicação em mãos, folheando-a e fazendo marcações pessoais (caso ache necessária) do que fazer isso numa tela iluminada. Sei lá, parece-me muito superficial, maior sensação de que no virtual não existe, é só uma...

Vai de Bic? ~

Os atletas têm seus equipamentos prediletos. Os cozinheiros seus utensílios.  E os escritores suas canetas.  Nem precisa ser profissional para ter preferências, basta gostar de escrever. Desde criança sou apaixonada por papelarias. Sempre que tinha chance entrava em uma. Até hoje carrego esse hábito. É automático me enfiar nos corredores cheios de canetas diferentes, me despertando tremeliques e paixões. Uma caneta é mais do que uma caneta; é minha companheira de trabalho e criação. Ela que transfere minhas ideias para o mundo real, seja em palavras ou rabiscos, dando um toque único e pessoal às anotações.  Por isso, é sempre um ritual quando uma acaba e preciso comprar outra.  Sou dessas que adora testar canetas diferentes, avaliando a cor da tinta, como sai da caneta, se borra muito, como desliza pelo papel, a “maciez” na hora de escrever, praticidade, estética, etc.  Ao contrário de muitos, sou adepta às pontas médias à grossas. Sinto um confor...

Quando você não segue o planejado ~

Antes de vir para Pirassununga, passei vários meses pensando e filosofando como eu iria utilizar o tempo livre pós-aulas. "Não vou gastar 4h para ir e voltar como em Sampa, então terei 4h para fazer o que quiser"; "Aeee, vou ter tempo para ler e tocar o blog de novo!". Aí trouxe livros e folhas, crente que colocaria leitura em dia e teria horas suficientes para pensar e criar novos textos...mas não. A única coisa que NÃO fiz foi criar contos novos, no máximo apenas escrevi posts pessoais dos meus dias (para não perder hábito de escrever). Não que isso seja algo ruim; ao contrário, foi sinal de que andei me ocupando com outros assuntos. Primeiramente, a maior preocupação foi tentar organizar o quarto, cujo espaço é mínimo e os armários muito mal planejados (particularmente falando, pfvr). Anda sendo uma terapia ficar tentando colocar cada coisa num lugar estratégico, como um quebra-cabeça, caso contrário, ficaria uma zona amontoada. A segunda coisa que tem tomad...