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Mostrando postagens com o rótulo livros

Resenha: Discurso do método, de René Descartes ~

Quem diria que eu demoraria tanto tempo para ler um livrinho de 50 páginas! Essa foi a primeira vez que leio uma obra de René Descartes, filósofo, físico e matemático francês, fundador da filosofia moderna, que viveu entre 1596 à 1650. Apesar de curto, não chega a ser uma leitura light como histórias e novelas convencionais. Talvez por isso, exigiu um tempo a mais do que esperado pois, a cada parágrafo, eu parava ora para reler para compreender o que estava escrito, ora para pensar sobre o que tinha lido. Definitivamente não foi um bom livro para ler no metrô pois exigia bastante atenção, o que não é possível porque fico com uma parte de mim atenta ao meu redor, não dando a atenção devida às palavras de Descartes. A pesquisa de Descartes   Esse livro foi escrito numa época em que todas as publicações filosóficas eram escritas em latim, sendo, portanto, acessível apenas para os conhecedores dessa língua; isso é, a sociedade “mais culta”. Descartes, com seu Discurso do Méto...

"Bufo & Spallanzani", de Rubem Fonseca ~

Na busca de histórias diferentes que fogem daqueles romances idealizados água-com-açúcar, com descrições mega detalhadas, personagens transbordando intensos sentimentos sem contexto, uma amiga me apresentou ao Rubem Fonseca. Queria conhecer narrativas sob uma visão “mais masculina”, sem todos aqueles terecotecos melosos enfeitando cenários e personagens típicos de livros voltados ao público feminino.  Algo simples, objetivo e direto. E encontrei isso no Sr. Fonseca. Esse não foi o primeiro livro que li desse autor, e sim “O Seminarista” (obra maravilhosa também, que futuramente pretendo fazer um post sobre). Porém, é tão incrível quanto.  Confesso que em “Bufo & Spallanzani” eu nada conhecia (descobri hoje que tem até filme BR dele), nunca tinha lido sinopse, visto resenha de alguém, nada. Foi um tiro no escuro.  Como gosto do autor, escolhi aleatoriamente alguns livros deles num sebo de Guarulhos, já julgando que qualquer um que eu pegasse não me desapontari...

Eragon - Ciclo da Herança ~

Passados nove anos, finalmente terminei o Ciclo da Herança! Comprei o primeiro livro da série em 2009, mesmo ano em que saiu o filme aqui no Brasil. Como adorava livros de fantasia, ainda mais sabendo que tinha dragões envolvidos, resolvi apostar na história. A série, escrita por Christopher Paolini, se passa em Alagaësia, terra dominada por um rei tirano chamado Galbatorix (e seu dragão Shruikan), um antigo Cavaleiro de Dragão que se voltou contra os outros cavaleiros, derrubando todos que não se aliaram a ele. Anos depois, Eragon, um jovem camponês (nada muito diferente do clichê) que leva uma vida humilde no sítio de seu tio Garrow, junto com seu primo Roran, caçava na floresta quando uma estranha “Pedra azul” surge na sua frente. Após um tempo, ele descobre que não se tratava de uma pedra, e sim de um ovo de dragão. A história não foge muito do convencional: um jovem que é escolhido contra sua vontade, precisa aprender a lutar e dominar a magia, encontra ...

Clássicos que valeram cada segundo ~

A leitura deveria ser um hábito e uma atividade prazerosa para todo mundo, porém, nem todos se entregam à montanhas de livros com essa voluntariedade e sorriso estampado no rosto. Creio que isso só piora quando a escola (ou o vestibular) força os alunos a lerem livros que, de primeira, não o interessam nem um pouco, mas por serem clássicos da literatura nacional, acabam impondo.  Não é nada agradável começar o livro e, a cada três linhas, ficar verificando o quanto falta para acabar porque já está de saco cheio dele. Ou começa a ler no piloto automático, mas mandar a mente para outra dimensão, chegando no final da página sem saber o que acabou de ser lido. Tudo se torna mais chato quando passa a ser uma obrigação. Não está fazendo porque ficou curioso e foi atrás, mas sim porque algo ruim pode ocorrer se não o fizer (por exemplo, perder nota em alguma atividade referente à ele na escola, errar todas as questões sobre ele no vestibular e ser reprovado, etc).  Por...

Livros...livros por todo lugar...

...e não comprando nenhum 8D Nas últimas semanas tenho passeado bastante em livrarias por São Paulo, sempre com a esperança enrustida de bater o olho em algum livro, meu coração palpitar de emoção e levá-lo para o meu ninho de amor.  Porém, a realidade me frustra toda vez que saio com as mãos abanando, porque, por algum motivo misterioso, nada desperta tanta minha curiosidade.  Okay, alguns até me batem uma vontadezinha, mas nada o suficiente para me convencer a pegar a carteira e pagar por ele. "Zapeando" pelas lojas virtuais, as coisas mudam de figura. Não sei porque que comprar pela Internet é tão mais atraente, mas bastou dois minutos no site da Submarino para ficar na maior tara de sacar o cartão de crédito.  Os preços são mais convidativos, ainda mais as promoções se você levar as coleções inteiras. Mesmo sem palpá-los e sentir aquele viciante e envolvente aroma de folhas novas, o prazer de clicar em "Concluir Compra" é muito mais excitante do que pedi...

Simon's Cat

Se você tem um gato ou simplesmente gosta deles, com certeza deveria ler Simon's Cat !   Criado pelo animador britânico Simon Tofield, Simon's Cat apareceu pela primeira vez num filme chamado Cat Man Do . Desde então, começou a aparecer em seus próprios livros, jogos e quadrinhos.   Seus livros foram publicados aqui pela L&PM Editores , e são histórias sem diálogo algum (que nem precisam para serem entendidas).    Com certeza quem tem um gato vai se identificar muito com as histórias, pois muitas das cenas são bem fiéis ao comportamento felino.    Apesar de algumas travessuras, não deixa de ser fofo e adorável. *-* Confesso que não conhecia esse trabalho de Simon Tofield, porém, depois do primeiro livro, virei fã.    Além disso, também é possível assistir às animações no canal deles do Youtube . São histórias bem curtas mas bem engraçadinhas e gostosas de se ver. Eu recomendo e MUITO!   Sentia falta de animaçõ...

Coletâneas de Tirinhas L&PM

Há muito tempo, aqui em casa, meus pais costumavam assinar o jornal do Estadão . Minha maior felicidade era pegar o Caderno 2 para ler as tirinhas publicadas naquele dia (além do horóscopo =P). Na época não havia ainda Internet nem computador em casa, e os jornais eram minhas únicas fontes impressas de informação que eu tinha acesso. O que mais gostava das tirinhas é que sempre me divertiam nos momentos livres de meu dia, e de maneira bem rápida, já que não não histórias longas. O fator inesperado encontrado no último quadrinho garantia minha curiosidade para lê-las todas as vezes. E essa é a parte mais legal delas: essa estratégia de surpreender o leitor com um desfecho cômico que não se espera de início. Bom, esse é o fundamento da comédia, não? As minhas prediletas eram do Recruta Zero , Peanuts ( também conhecido como Minduim ou Snoopy ), Hagar - O terrível , Mafalda , Garfield e, claro, da Turma da Mônica , que acompanho até hoje em gibis sempre que p...