Em meus 24 anos de existência, percebi que minha paixão por doces foi diminuindo. Bom, nunca fui aquela formiga louca por uma guloseima melada de tanto açúcar! Mas gostava de ir até as vendinhas do bairro gastar minhas moedas em balas e chicletes. Contava cada centavo que tinha pelo meu quarto e trocava por um saco cheio de docinhos variados, que acabavam até o dia seguinte. Era divertido ficar rodando o baleiro, sempre na esperança de encontrar algum sabor diferente. Mesmo quando não encontrava, não me importava. Estava feliz com o que via ali: bala de maçã verde, morango, coca-cola e aquela salada de fruta na parte das Dimbinhos. Me acabava. Dentre as simples às recheadas das balas, as que mais gosto são aquelas que parecem puras pedrinhas de açúcar. Coloridas, retangulares, ou até circulares com um vazio de coração no centro, estas são as que mais me dão prazer de comer. Se esfarelam a cada mordida, porque não resisto apenas aguardar se desfazer na boca. E sinto cada peda...
Expondo ideias que ficariam na gaveta.