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Chuva cor-de-rosa

Um texto que escrevi dia 22 de Junho de 2012, pouco mais de três anos atrás, mas que acho que vale repostar, até porque assim vejo as mudanças em meus escritos de 2012 para cá. Um conto curtinho que me veio à cabeça durante uma passada pelo metrô Tucuruvi, após olhar para uma árvore toda florida em rosa, com pétalas despencando pelas ruas a cada brisa que surgia. CHUVA COR-DE-ROSA “O que será que estão pensando?” Diversas vezes me perguntei isso enquanto observava pessoas na rua, principalmente quando estou parada dentro do ônibus. Aquela mulher dentro do carro no farol, será que já se questionou o que a pessoa do carro ao lado está pensando? Ou quem sabe, eu sou o “alvo” dela! A curiosidade aumenta mais quando deparo-me com alguém passando chorando. É uma manhã de domingo. Já faz um tempo que estou sentada na mureta dessa praça, só observando o movimento. O dia está agradável, ainda mais pela beleza do inverno. Engraçado...é domingo e as pessoas continuam corren...

Quando a mente te diz "NÃO" D: ~

Sabe quando você pensa em fazer algo, e pouco tempo depois simplesmente esquece?  Na tentativa de tentar recordar, refaz todos os movimentos executados, volta aonde estava minutos atrás, tenta refazer toda a linha de pensamento anterior apenas para ver se aquela ideia lhe volta à cabeça.  Durante um bom tempo de minha vida isso me intrigava bastante. Até hoje acabo me frustrando quando vou fazer alguma coisa mas não lembro o quê.  Porém, mais frustrante do que isso, é você ter uma ideia mirabolante para criar uma história nova....e simplesmente trava. Não porque esqueceu. Pior: por não saber como dar vida à ela. Quantas horas passei na frente de uma folha em branco sem ideia de como iniciar um texto!  A ideia está ali, acenando na minha cara, mas não consigo achar um contexto para ela.  Paro para tentar organizar num rascunho a parte, tentar ver o que por em cada parágrafo, como finalizo... Até aí é tranquilo; várias vezes comecei histórias pelo meio,...

Frio é a época mais quente ~

Quem me conhece sabe do amor que nutro pelo frio. Não interessa se fica mais difícil para entrar no banho ou levantar de manhã, a baixa temperatura sempre terá um espaço em meu coração.  Dias assim são ótimos para passear. Andar por aí sem ficar transpirando e precisando segurar a blusa não é comigo. A temperatura mais amena, que te deixa perfeitamente confortável na roupa que está vestindo, também deixa o rolê mais agradável.  Apesar de parece controverso, considero o frio muito mais aconchegante do que o calor.  Aquele café ou capuccino fica muito mais atrativo, e nada mais gostoso do que esquentar a mão em contato com a caneca.  A fome também aumenta, ficando perfeito para desfrutar daqueles alimentos mais quentes ou sopas mais elaboradas (Udon, Lámen, Karê, etc).  Tudo parece que fica mais gostoso, principalmente doces cremosos e beeem chocolatudos (e olha que não sou fá de doces). Admiro muito a paisagem nublada que adorna o ambiente. Mes...

Questão de Ângulos e Perspectivas

Todos os dias passo pelo mesmo caminho, vendo o mesmo cenário, mesmas árvores, mesmos prédios, mesmos tudo.  Já é costume ter que passar por essas ruas e se deparar com as mesmas esquinas.  Hoje, decidi fazer um pouco diferente para sair do piloto automático. Tomei um caminho alternativo para chegar ao meu destino, mas nada de muuuito especial.  Comecei trocando o lado da calçada. Sempre vou pela direita por não precisar atravessar a rua. Não gosto de ficar parada aguardando o fluxo de carro cessar.  Hoje saí de meu conforto e o fiz. Além disso, por que ir pela mesma reta se há um caminho pelas escadas? Subi. O dia estava gostoso, nublado, com um vento gelado percorrendo todo o lugar sem parar.  Parei por um instante para senti-lo, e vê-lo agitar as folhas das árvores e plantas do chão.  Não era a primeira vez que andava por ali, mas era a primeira que eu parava para observar e sentir tudo à minha voltar interagir ao mesmo tempo.  ...

Para quem você escreve? ~

"Para quem você escreve?"  Certeza que ao menos uma vez na vida quem tem blog ou só escreve por escrever já escutou isso.  "Pra que, ninguém lê".  Não sei se é pior a pessoa que teima em fazer o outro abandonar o gosto por transformar ideias em texto, ou o escritor que acata a essa desistência. Grande parte de quem escreve não faz em busca de aprovação alheia (se o blog cresce e vira referência, é consequência).  O motivo é muito mais simples: nossa mente fica atolada de novas ideias e inspirações, que nos fazem sentir necessidade de "concretizá-las" em palavras, sendo um desperdício deixar morrer no campo das criações .  A criatividade muitas vezes é espontânea. Quantas vezes, andando por ai ou parada dentro do metrô, bati o olho em alguma cena ou detalhe que me despertou um alvoroço de pensamentos que dariam boas histórias? Pensar em não fazê-las dá até uma tristeza. Não nego que o feedback de leitores faz um bem enorme para nós, ainda m...

Devaneios de uma segunda à noite

O relógio já passara das 2h20 da manhã quando comecei esse texto. Não é sempre que me acomodo no meio da madrugada, encostada no sofá, luzes apagadas, só eu, minha mente e uma folha em branco.  Minto, ainda há alguém cantando nos fones em meu ouvido. Confesso que nem estou prestando atenção no que proclama, mas a harmonia musical de sua voz e instrumentos está deixando tudo mais perfeito. Pensando aqui, parece algo tão bobo e simples ficar assim, "de bobeira" ao decorrer da madrugada. Não sei porque não faço isso sempre; é algo a cogitar a adicionar em minha rotina.  O diferencial disso tudo é que tudo está na mais perfeita calma e tranquilidade.  Tanto a noite como meu espírito.  Sem pressa para terminar esses parágrafos, fazendo umas pausas para apreciar a melodia de fundo - alta o suficiente para ocultar o tic-tac dos relógios, mas baixa o bastante para escutar meus pensamentos -, escrevendo e apagando palavras, e às vezes me perdendo entre as linhas, mas sem...

Livros...livros por todo lugar...

...e não comprando nenhum 8D Nas últimas semanas tenho passeado bastante em livrarias por São Paulo, sempre com a esperança enrustida de bater o olho em algum livro, meu coração palpitar de emoção e levá-lo para o meu ninho de amor.  Porém, a realidade me frustra toda vez que saio com as mãos abanando, porque, por algum motivo misterioso, nada desperta tanta minha curiosidade.  Okay, alguns até me batem uma vontadezinha, mas nada o suficiente para me convencer a pegar a carteira e pagar por ele. "Zapeando" pelas lojas virtuais, as coisas mudam de figura. Não sei porque que comprar pela Internet é tão mais atraente, mas bastou dois minutos no site da Submarino para ficar na maior tara de sacar o cartão de crédito.  Os preços são mais convidativos, ainda mais as promoções se você levar as coleções inteiras. Mesmo sem palpá-los e sentir aquele viciante e envolvente aroma de folhas novas, o prazer de clicar em "Concluir Compra" é muito mais excitante do que pedi...