Pular para o conteúdo principal

Postagens

O Ataque das Pipocas-Voadoras

Chega um momento da vida que ficar saindo religiosamente todo fim de semana não faz mais sentido, pelo contrário, após passar a semana toda trabalhando, saindo cedo de casa e voltando só quando está escuro, a única coisa que você quer é ficar largado no sofá vendo TV enquanto se enche de porcarias gordurosas. E esse sábado estava me seduzindo para isso. Ter um dia tranquilo era tudo o que eu precisava. Trabalhei mais horas do que devia essa semana, e sentia meu corpo clamar por descanso. Tratei de colocar a roupa mais confortável que tinha no armário, desliguei o celular, fechei as cortinas e coloquei uma pipoca para estourar. Deixei de lado as neuras da boa forma e resolvi abrir um refrigerante gelado para acompanhar-me nessa tarde infernal de verão (não é pecado uma vez por semana sair um pouco da dieta...ou é?). Podia escutar do meu apartamento o som da vizinha de baixo no máximo. Assim que o micro-ondas apitou, retirei a pipoca de dentro para colocá-la numa vasilha.Infelizme...

Canto nas águas

O relógio marcava três e quarenta e cinco. Fiquei de plantão essa noite com uma colega resolvendo uns trabalhos enquanto monitorávamos o oceano com nosso robô-subaquático, o Teuthida-SQD350 (Squid, para os íntimos). Estar sozinhas num barco no meio do mar é um tanto assustador, não há iluminação alguma, luz só tem do barco e das estrelas, para onde você olha é um enorme breu. O silêncio pode dar ao ambiente tranquilidade, mas para quem está aqui, chega a ser suspeito. Dizem até que passar tempo demais no meio do oceano pode enlouquecer um homem. Retornaríamos à costa às cinco, trocando de turno com outra dupla.   A noite estava calma, perfeita para a pesquisa. Minha amiga dormia enquanto eu terminava de coletar as informações enviada pelo Squid. Ao contrário da superfície, no fundo eu detectava alguns sinais de vida. De vez em quando, criaturinhas abissais cruzavam a câmera do robô, exibindo suas formas bizarras. Alguns pontos de luz emitidos por uns crustáceos apareciam na tela...

Simon's Cat

Se você tem um gato ou simplesmente gosta deles, com certeza deveria ler Simon's Cat !   Criado pelo animador britânico Simon Tofield, Simon's Cat apareceu pela primeira vez num filme chamado Cat Man Do . Desde então, começou a aparecer em seus próprios livros, jogos e quadrinhos.   Seus livros foram publicados aqui pela L&PM Editores , e são histórias sem diálogo algum (que nem precisam para serem entendidas).    Com certeza quem tem um gato vai se identificar muito com as histórias, pois muitas das cenas são bem fiéis ao comportamento felino.    Apesar de algumas travessuras, não deixa de ser fofo e adorável. *-* Confesso que não conhecia esse trabalho de Simon Tofield, porém, depois do primeiro livro, virei fã.    Além disso, também é possível assistir às animações no canal deles do Youtube . São histórias bem curtas mas bem engraçadinhas e gostosas de se ver. Eu recomendo e MUITO!   Sentia falta de animaçõ...

Coletâneas de Tirinhas L&PM

Há muito tempo, aqui em casa, meus pais costumavam assinar o jornal do Estadão . Minha maior felicidade era pegar o Caderno 2 para ler as tirinhas publicadas naquele dia (além do horóscopo =P). Na época não havia ainda Internet nem computador em casa, e os jornais eram minhas únicas fontes impressas de informação que eu tinha acesso. O que mais gostava das tirinhas é que sempre me divertiam nos momentos livres de meu dia, e de maneira bem rápida, já que não não histórias longas. O fator inesperado encontrado no último quadrinho garantia minha curiosidade para lê-las todas as vezes. E essa é a parte mais legal delas: essa estratégia de surpreender o leitor com um desfecho cômico que não se espera de início. Bom, esse é o fundamento da comédia, não? As minhas prediletas eram do Recruta Zero , Peanuts ( também conhecido como Minduim ou Snoopy ), Hagar - O terrível , Mafalda , Garfield e, claro, da Turma da Mônica , que acompanho até hoje em gibis sempre que p...

Carpete de Pétalas

Ultimamente a USP anda coberta de pétalas amarelas e roxas que desprendem das árvores. Todos os dias fico olhando esse colorido no asfalto e decidi registrar, afinal, não é o ano todo que posso admirar um cenário desses! ;P Aproveitei o tempo livre depois que fiz a prova para bater perna pelo campus e fotografar esse tapete dourado.   Além do chão amarelo, também havia regiões onde caiu apenas pétalas lilases. Estava tão bonito quanto, mas não eram tão abundantes como as amarelas, foi mais difícil encontrar um bom lugar pra tirar as fotos sem parecer uma louca no meio da facul. Enquanto andava pelo campus atrás de um local bacana para fotografar, encontrei pelo caminho outras árvores interessantes (no caso, bambus) e passarinhos piando acima de minha cabeça! *-* Apesar do frio e da chuva, valeu a pena andar pela Cidade Universitária olhando atentamente ao redor, buscando detalhes e observando o campus num outro ângulo d...