Após mais um ano como bolsista do programa
“Aprender com Cultura e Extensão” (mais informações no final), enfim chegou o
dia de expor esse trabalho para professores da comunidade USP.
O “Simpósio Aprender com Cultura e Extensão” encontra-se
em sua quinta edição e, desta vez, foi realizado no campus de São Carlos. Ele
ocorre até amanhã (18/11) com as apresentações dos projetos da Área de Humanas.
Hoje, todos foram da área de Biológicas e Exatas. Além da Solenidade de
abertura, o primeiro dia do evento contou também com uma palestra ministrada
pela Pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP e uma apresentação
da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo.
Não só apresentei meu projeto como aproveitei para
conhecer aquele campus, pois nunca tinha pisado na vida. Fiquei maravilhada com
a beleza do lugar (assim como fiquei com a ESALQ). Não que seja suuuuuper
diferente e exótica; pelo contrário, há uma boa área arborizada, prédios
similares com o da Cidade Universitária, mas beem mais fresco do que
Pirassununga (ao menos eu achei).
Tem mais cara de Universidade, provavelmente
porque não é uma fazenda com vários rebanhos e criações como Pira. O portão
não fica à 4km dos alunos, o que já é um ótimo ponto positivo, pois não os
isola tanto. A cidade me lembrou um pouco uns locais de Guarulhos. Não é tão
cara de interior assim, é bem mais “habitável e moderna”. Creio que morar ali
não seria tão difícil como aqui.
No caminho, também passamos perante a UFSCAR. Não chegamos a entrar, claro, mas foi bom ter conhecido ao menos a fachada, já
que também nunca tinha visto (nem por internet).
Os
Projetos
Os pôsteres foram expostos no Centro de Eventos em
vários painéis. A organização pareceu-me melhor do que a de 2014;
foi mais fácil encontrar onde eu ficaria e dessa vez havia vários alunos como
monitores orientando tanto alunos como professores. Tive sorte de ficar num
lado mais aberto, pois o espaço era pequeno, e muitos corredores ficaram bem
estreitos, dificultando DEMAIS a
passagem e visualização dos trabalhos (sem atrapalhar o fluxo), sem contar o
calor que ali concentrava.
Na parte de cima, havia uma exposição do “Bicho:
quem te viu, quem te vê”, um projeto que visa conscientizar a população à
respeito do número de atropelamento de animais nas estradas. A exposição simulava as rodovias, contendo animais taxidermizados que morreram atropelados,
algumas réplicas, crânios, marcas de pegadas, amostra de vegetações nativas e
painéis temáticos – uns de determinados tipos de ambientes, como cerrado e
caatinga, e um outro sobre ter animais conosco, expondo pequenos cenários
caseiros com bichos de pelúcias, painéis de paisagens, bebedor de beija-flor e
gaiola.
Infelizmente não consegui conhecer
trabalhos de outros alunos. Estava muito interessada em alguns, como um projeto
do Instituto de Matemática e Estatística, outro do Cebimar, além de outros. Minha avaliação acabou tarde, então, nem tempo
de explorar o campus consegui. Havia trabalhos da Medicina Veterinária,
Zootecnia, Educação Física, Matemática, Odontologia, Ciências Biomédicas,
Medicina, Terapia Ocupacional, Nutrição, etc.
No ato da inscrição, ganhamos um vale-lanche e uma
sacola retornável com o nome do Simpósio, juntamente com um bloco de notas,
caneta, CD’s com trabalhos anteriores e folhetos com a programação. As
avaliações terminaram por volta das 16h30, aguardando, então, apenas a
divulgação dos três melhores projetos.
Meu
Projeto
Meu trabalho foi sobre o projeto “Elaboração do
Boletim Eletrônico do Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal”.
O projeto tem como finalidade utilizar da
multidisciplinariedade como ferramenta para apresentar aos alunos novas áreas
de atuação de sua profissão, de como as pesquisas tem evoluído e aguçar o
interesse dos mesmos pelo estudo da ciência animal como um todo. Tem como
objetivo, também, auxiliar na formação acadêmica, por envolver leitura de artigos
científicos e técnicos e aprender a referenciá-los.
Por não abranger uma área
em específico, o aluno terá a oportunidade de ao fim do projeto desenvolver o
senso crítico frente ao mercado de trabalho e ao mundo acadêmico. O resultado
esperado é a elaboração de um boletim mensal que permita contribuir para o
desenvolvimento científico dos interessados.
Durante esses 12 meses, fiz a seleção mensal de
artigos que envolviam agronegócio num contexto socioeconômico e também os que
relacionavam com o Bem-estar Animal. Também realizei o levantamento de livros da
área de Ciência Animal lançados no mês referente, além de anúncios de empregos,
concursos e outras oportunidades. Diariamente atualizava a página do LAE do
Facebook com notícias recentes de Agronegócio.
O acompanhamento constante de notícias e artigos
deu-me uma visão maior do agronegócio no contexto mundial, dando-me informações
atualizadas do mercado, novidades e a situação internacional da Ciência e
Produção Animal.
Essa gama de informações forneceu-me conhecimento das diversas
possibilidades de atuação do profissional veterinário que não são assuntos
habituais da graduação, e a influência do profissional na Economia Mundial.
O
contato com artigos científicos deu-me o conhecimento das pesquisas atuais que
estão sendo desenvolvidas, cujas descobertas inovadoras não estão disponíveis
na literatura didática publicada até então.
Esse acesso à novas informações proporciona ao
aluno um maior desenvolvimento pessoal e profissional, mantendo-o a par dos
acontecimentos e pesquisas recentes, permitindo que tenha um maior
conhecimentos dos assuntos de sua área com essa aquisição de conhecimento
complementar.
Além disso, o aluno tem a oportunidade de se familiarizar desde cedo
com os artigos científicos para futuras pesquisas em sua formação
ou até mesmo em uma Iniciação Científica.
Mais informações:
Página do Facebook do Laboratório de Análises
Socioeconômicas e Ciência Animal (LAE):
https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP
Edições do Boletim disponíveis em:
https://www.facebook.com/LAE.FMVZ.USP
Edições do Boletim disponíveis em:
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Belo texto, Vivian!
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